"DEMOCRACIA É A ARTE DE ADMINISTRAR OS CONTRÁRIOS E DE CONVIVER, RESPEITOSAMENTE, COM AS DIFERENÇAS". Luiz Carlos Nemetz.

sábado, 29 de janeiro de 2022

FÉ E RAZÃO

AMIGOS,

Recebi e repasso. Texto perfeito. Muitos tem a mesma dúvida.

Luiz Carlos Nemetz
"Fé e razão.
“Fides et ratio” é o nome de uma carta encíclica do Papa São João Paulo II dirigida aos bispos católicos, abordando as relações entre fé e razão.
Em síntese o texto filosófico concluí que fé e razão andam juntas e não se excluem.
É um dos mais belos textos que já li na vida. Creio em Deus que criou a ciência.
Mas não sou cego aos fatos.
Pela segunda vez estou acometido de COVID.
A primeira contaminação foi em agosto de 2020. Sintomas muito leves de uma gripezinha.
Naquela ocasião segui as orientações médicas, mas amarrei meus camelos e tomei por minha conta e risco o protocolo preventivo.
Quase não tive sintomas. Tirei de letra.
Segui sempre os cuidados sanitários.
Fiz três doses da vacina (2 AstraZeneca e 1 Pfizer).
Em janeiro deste ano fiquei muito ruim com “influenza”. Tratei e saí.
Nesta contaminação de agora fiquei muito debilitado.
Com sintomas muito fortes, dores, febre, prostração e um mal-estar violentos que não tive em 2020.
Não sou negacionista.
Contudo, com todo o respeito à ciência e aos cientistas e aos agnósticos, guardo a minha fé.
Racionalmente não posso mais crer, neste estágio dos estudos, cegamente nas vacinas; pois segundo as orientações profissionais que tenho recebido: tudo “pode ser”.
Assim, “pode ser” que na primeira contaminação (onde não estava vacinado) a carga viral tenha sido baixa.
"Pode ser” que nessa segunda, tenha sido alta.
Também “pode ser” que a vacina tenha evitado, nesta segunda vez, que os efeitos tenham sido mais graves do que seria se não tivesse me vacinado.
Mas – e sempre no racional tem o "mas" no uso científico do método dialético cartesiano da análise das variáveis – também “pode ser” que a população tenha alcançado por si só o chamado "efeito rebanho” independentemente das vacinas.
Ou ainda, “pode ser” que essas vacinas não tenham nenhum valor já que não vacinado os sintomas foram leves; e vacinado com três doses (em tese protegido), os sintomas foram quase que um massacre.
- Ah; me disseram: - “pode ser” uma nova variante do vírus!
A meu juízo não muda nada!
Se “pode ser” tudo isso, também “pode ser” nada disso.
Daí que não temos certezas.
E o “pode ser” que é usado para desqualificar as manifestações de fé, fica muito bem na fase das pesquisas.
Mas está anos luz de distância das certezas exigidas pela ciência.
Assim, o “pode ser” está mais perto da fé do que da ciência, uma vez que a fé não pergunta e a ciência não responde.
Na era da disrupção digital, pessoalmente estou convencido que de todos os lados, ninguém ainda sabe absolutamente nada com meridiana certeza ou segurança sobre essa doença.
E me reservo o direito de passar a ter como possível e provável a existência da pulga atrás da orelha que sempre neguei sequer cogitar existir com relação a essa pandemia e vacinas.
Passo a admitir que "pode ser" que existam muitas coisas por detrás de tudo isso!
Ou seja: entrei no módulo dúvida, desconfiança, insegurança com relação a esse assunto.
Isso também vale para a “influenza”, já que também estava vacinado e peguei a pereba.
Guardo a minha fé.
Mas não deixo de raciocinar já que a fé não me faz um tolo.
Ou seja, raciocínio lógico dedutivo e/ou indutivo: não vacinado, adoeci. Vacinado 3 vezes adoeci também.
Logo...
Ante a tese da eficácia dos imunizantes para COVID (e exclusivamente para essa doença) e os fatos, concluo que as tais das vacinas nos limites do meu caso e sob o meu íntimo e pessoal ponto de vista, não valeram até aqui para nada.
Li em várias fontes confiáveis que Israel, onde a eficácia da imunização em massa foi absoluta, com um percentual quase que unanime da população vacinada, houve um novo surto com índices altos de contaminações e gravidade.
O que não deixa de ser uma forte evidência da validade relativa do experimento.
E para ser leal intelectualmente, sigo todas as recomendações dos meus dedicados e talentosos médicos.
Entretanto, por minha conta e risco, e no exercício do sagrado direito de professar minha fé, também estou fazendo uso do protocolo preventivo.
Hoje acordei muito bem...
“Pode ser” uma evolução normal do meu sistema imunológico
como também “pode ser” qualquer (ou quaisquer) outra(s) coisa(s) – usando o termo “coisa” aqui, no sentido dialético.
Amanhã “pode ser” que tudo mude...
Então, só sobra a fé.
E nessa, é Deus quem decide!
Nova vacina? Sim! Mas agora só diante do fim dos experimentos e de comprovação científica da sua real eficácia.
Reforço que essa é uma decisão minha, íntima, pessoal que não tem por objetivo doutrinar nem induzir ninguém a adotar o meu comportamento.
E que não desprezo o esforço daqueles milhares de cientistas que buscam de boa-fé uma solução para essa pandemia que para piorar as coisas está politizada, mercantilizada de forma absurdamente visível e enriquecendo muita gente e inserida numa guerra de vaidades.
Não tenho por objetivo gerar polêmicas ou abrir debates.
Só estou expondo meu ponto de vista como opinião pessoal com lealdade.
Doravante, só e quando a solução vier, comprovadamente segura, estarei com o braço pronto para uma nova picada.
Até lá, só rezando..."

Grande abraço
Paulo Coimbra.
Online




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